Paródia da música “Sapato velho” do grupo Roupa Nova
Contextualização: Galera, vamos combinar uma coisa de uma vez por todas? Vamos parar de acreditar que as pessoas com deficiência sejam de duas uma, ou coitadas e porcarias, ou poderosas e especiais. Nada disso pessoal, por favor, vamos jogar esses dois conceitos paradoxais e equivocados no lixo ok? Pessoas com deficiência são seres humanos como quaisquer outros, apenas possuem uma deficiência, seja visual, auditiva, motora, intelectual ou múltipla, que podem dificultar muito nossas vidas se vivermos em uma sociedade hostil para essas deficiências. Pensar que somos uns zeros a esquerda e não prestamos para nada não vai fazer com que desapareçamos de sua frente, pois temos o direito de viver no mesmo mundo que você vive. Por outro lado, pensar que somos super poderosos e superamos qualquer barreira de maneira mágica em virtude de algum dom divino que tenhamos recebido, não vai ajudar em nada a nossa vida. O que precisamos é de respeito social e de uma sociedade que entenda a acessibilidade e o Desenho Universal como dois conceitos fundamentais para a vida de todos. A diferença é que para uma pessoa sem deficiência, a acessibilidade e o Desenho Universal tornam a vida mais confortável, já para uma pessoa com deficiência, tornam a vida possível, porque equilibram as chances e oportunidades. Então, mais uma vez, vamos parar de acreditar ou retroalimentar lendas e crendices e vamos nos olhar no espelho e perceber que pertencemos a mesma espécie, a espécie humana, e que todos temos o direito de habitar este mundo com dignidade, qualidade de vida e igualdade de oportunidades para buscarmos nossos sonhos e objetivos.
#PraCegoVer
Esta paródia é ilustrada com pequenos trechos de três filmes de animação conhecidos. Os incríveis, o bom gigante amigo e ninguém segura este bebê. Colocamos na sequência trechos que mostram o contraste entre a fragilidade de uma criança recém nascida e um super herói forte e destemido, a imagem ameaçadora de um gigante frente a imagem temerosa de uma pequenina e assim por diante. Nossa ideia foi justamente materializar esses dois conceitos antagônicos e equivocados que recaem sobre as pessoas com deficiência.