Paródia de “Essa tal liberdade” do grupo Só pra contrariar
Contextualização: A Fundação Dorina, no passado recente, tentou emplacar livros no formato LIDA, mas que se mostraram uma porcaria, rejeitado por 11 entre 10 cegos, fazendo com que o projeto fosse descontinuado. Agora, com a mesma sanha de manter seu monopólio sobre livros para pessoas com deficiência visual no Brasil, ela tenta enfiar, goela abaixo, outra porcaria, o formato dorina-DAISY, igualmente rejeitado pela maioria das pessoas cegas. Lembramos que os livros para serem acessíveis às pessoas com deficiência visual só precisam possuir uma base em formato eletrônico digital e atenderem os princípios dispostos no Art. 68, parágrafo 2º da Lei 13.146/2015 – Lei Brasileira da Inclusão (LBI), atualmente em vigor. Na referida lei, o legislador inteligentemente não nomeou nenhum formato específico, apenas definiu os princípios gerais de acessibilidade. Assim, os tradicionais formatos PDF, DOC, DOCX, TXT, HTML, RTF, entre outros, continuam valendo. Todos esses formatos podem ser acessados confortavelmente pelos softwares leitores de tela presentes em computadores e smartphones das pessoas com deficiência, oferecendo variedade, versatilidade, conforto e universalidade. Jamais aceitaremos qualquer tipo de mudança na LBI com a intenção de definir algum tipo de formato proprietário para livros acessíveis, muito menos o formato dorina DAISY, credo em cruz, pé de pato, mangalô três vez. O caminho da inclusão deve ser sempre o de ampliar possibilidades e jamais de fechar, retroceder ou restringir.
#paracegover
A ilustração desta paródia é a Foto de uma estante de livros, mostrando a lombada de algum deles. NO centro da foto a sigla DAISY em letras brancas