Essa notícia vem para ressaltar a importância dos livros acessíveis também para as pessoas com dislexia, como citado no texto.
Nós, do MOLLA, concordamos que realmente o número de livros para pessoas com dificuldade de acesso aos livros convencionais é ridículo no mundo, mas não podemos aceitar que tudo que é pensado para esse segmento de pessoas seja visto como fazendo parte de ações caritativas, doações beneméritas, assistencialismos ou coisa parecida.
As pessoas com deficiência são consumidoras e serão cada vez mais quanto mais consigam resgatar o respeito à sua cidadania e possam viver em uma sociedade que proporciona a igualdade de oportunidades.
Fiquem com a notícia…
Dia Internacional da Literacia
8 de Setembro
Apenas 5% dos livros são, em algum momento da sua existência,
disponibilizados em caracteres ampliados, áudio ou braille, informa
hoje, em comunicado à imprensa, a União Europeia de Cegos. 90% da
produção de livros em formatos acessíveis não parte de uma matriz
digital mas do livro físico em papel, o que torna o processo de
produção moroso e extremamente dispendioso.
No próximo dia 14 de Setembro, na presença do Comissário para o
Mercado Único Europeu, Michel Barnier, a União Europeia de Cegos, a
Associação Europeia para a Disléxia e a Federação Europeia dos
Editores vão assinar um acordo que visa atenuar esta escassez, a que a
União Europeia de Cegos chega mesmo a apelidar, no seu comunicado,
por “fome de livros”.
O “Memorando de Entendimento”, embora não tenha carácter legal,
estabelece os princípios nos quais os editores se apoiarão para
permitir a partilha por todos os Estados Membros dos acervos
acessíveis produzidos pelas organizações representantes de pessoas
cegas e de pessoas com disléxia.
fonte: www.acesso.umic.pt